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Residências Artísticas 2024

Regenerar o Rio Mira, uma artéria de vida do nosso planeta.

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O projeto GUARDIÕES DO MIRA apresenta o Programa de Residências Artísticas 2024, uma iniciativa que abre caminho para reflexões artísticas sobre o Rio Mira e o território local. Este programa convida oito artistas, de abril a junho e de setembro a novembro, a participarem numa resdiência artística na região de Odemira, nas associações locais PROJECT EARTH, CACO, Cultivamos Cultura e Oficina na Escola.

 

A primeira residência começa já a 20 de abril e conta com a participação dos artistas Sérgio Carronha, Hugo Brazão, Maja Escher e Adriana João.  Ao longo destes dois meses, os artistas vão estar a trabalhar nas respetivas associações de acolhimento e a refletir sobre a região, reforçar a cultura de cuidados e os laços afetivos com o rio através da sua prática. A cada 15 dias reunimo-nos para partilhar ideias e lançar desafios à comunidade, num programa de caminhadas que contará com a participação de conhecedores locais e curadores convidados. Em breve, anunciamos o programa de caminhadas, dias abertos nos ateliers dos artistas e sessões de filmes.

Organizações participantes

O projecto GUARDIÕES DO MIRA procura fomentar e consolidar processos colaborativos baseados em confiança e respeito pela identidade de cada uma das organizações envolvidas. Desta colaboração resulta uma maior coesão territorial e uma maior eficiência nos processos. O programa de Residências Artísticas 2024 foi desenvolvido e acolhido por quatro organizações locais situadas ao longo do Rio Mira:
Project Earth (Santa Clara-a-Velha / Saboia)
Tema: Arte-Comunidade



CACO - Associação de Artesãos de Odemira (Odemira)
Tema: Arte-Materialidade


Cultivamos Cultura (São Luís)
Tema: Arte-Ciência

 


Oficina na Escola (Vila Nova de Milfontes)
Tema: Arte-Activismo


 

 

Este programa tem o apoio da DGArtes

 

 

e do programa Odemira Criativa do Município de Odemira

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Os artistas

Sérgio Carronha (Cascais, *1984), vive e trabalha em Montemor-o-Novo, Alentejo, Portugal. A sua prática foca-se no uso da cerâmica e dos materiais da terra, criando objetos inquietantes que valorizam a matéria-prima, a sua proveniência e a possibilidade de reutilização. Após a sua mudança para o Alentejo, em 2010, a sua prática foi fortemente influenciada pelas características desta região e pela sua cultura, começando a ser a principal fonte de inspiração. Reunindo pedras, colecionando barros e pigmentos naturais, mas também observando os artefactos arqueológicos e os seus arquétipos geométricos, o processo do artista passa a ser sempre o resultado da sua experiência neste espaço e nesta terra, criando uma abordagem sensorial com a estratificação temporal e material dos solos e das culturas. Carronha tem desenvolvido um projeto de land-art a longo prazo, no qual aspira expandir a sua prática escultural e modelar a terra numa escala maior.
Estará entre 20 de abril e 20 de maio na Associação Project Earth, em Santa Clara-a-Velha.

Hugo Brazão (Madeira, *1989) vive e trabalha em Lisboa. A sua prática artística estabelece-se entre a pintura, escultura e têxtil e desenvolve-se a partir do paradoxo ficção/realidade, reimaginando o material encontrado na sua pesquisa e procurando as possibilidades técnicas e as diferentes narrativas que são criadas em sua volta. Brazão concluiu o mestrado em Artes Plásticas com distinção na Central Saint Martins em Londres (2015) e licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (2013). Recebeu o VIA Arts Prize 2018 em Londres, o Helen Scott Lidgett Studio Award em 2015 e participa regularmente de residências artísticas internacionais.
Estará entre 20 de abril e 20 de maio na Associação CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira. 

Maja Escher (Santiago do Cacém, *1990) vive e trabalha entre Lisboa e o Monte Novo da Horta dos Colmeeiros. Concluiu a licenciatura e mestrado em Arte Multimédia na Faculdade Belas Artes de Lisboa e estudou na Architecture and Visual Arts School – London (2011). Fez o curso de Cerâmica no Ar.Co e foi bolseira em Projecto Individual – Cerâmica na mesma instituição (2018/19). A sua prática foca-se no uso da cerâmica na procura de um lugar arquetípico, explorando a ideia de pertença a um lugar (abrigo, lar) de estar em casa no mundo. O ato de colecionar está muito presente no seu trabalho e dá resultado a muitas das suas instalações site-specific. Para Escher o foco do seu trabalho está na relação com o outro, na perceção e exploração de aspetos da natureza, comemorações, rituais ancestrais, festividades e expressões populares.
Estará entre 20 de abril e 20 de maio na Cultivamos Cultura, em S. Luís. 

Adriana João (*1998) vive e trabalha em Lisboa. Iniciou os seus estudos musicais em 2005 no Conservatório de Portimão Joly Braga Santos, onde estudou violino até 2013. Frequentou a Faculdade de Belas-Artes de Lisboa, onde se licenciou em Arte Multimédia – Performance / Instalação, e se pós-graduou tanto em Arte Sonora como em Arte Multimédia – Imagem em Movimento. O seu trabalho transdisciplinar e intuitivo mescla-se entre o som, a imagem em movimento, a performance, a escultura, a fotografia e a instalação. Emerge de subtis coincidências presentes no perpétuo vínculo imaterial entre tudo o que existe, que pairam por entre perfeitos e imperfeitos ciclos entrelaçados, e padrões que derivam das tangentes comuns.
Estará entre 20 de abril e 20 de maio na Oficina da Escola, em Vila Nova de Milfontes.

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